Na atual era de rápido progresso científico,
muitos dos conceitos dos quais estávamos absolutamente certos há 20
anos atrás já não representam mais a verdade absoluta. Dentre as
histórias de exploração e de descobertas que podem ser contadas, nenhuma
é mais fascinante do que a do campo energético humano. Em poucas décadas, cientistas partiram da definição de que "não existe tal coisa como campos energéticos ao redor do corpo humano"
para uma certeza absoluta de que existem. Consequentemente, praticantes
de métodos energéticos tradicionais estão começando a ser tópico de
pesquisa. A síntese resultante beneficia a todos, particularmente
aqueles que possuem doenças de difícil tratamento.
Na virada do século XX, um médico holandês, Willem Einthoven, descobriu que a eletricidade do coração poderia ser registrada rotineiramente com um galvanômetro sensível, recebendo um Prêmio Nobel em 1924. Seu método tem sido melhorado a ponto de tornar o eletrocardiograma uma ferramenta padrão de diagnóstico médico. Parte do fluxo de eletricidade a partir do coração se dá através do sistema circulatório, um excelente condutor de eletricidade em função de seu alto teor de sais. Como a circulação leva sangue a todos os tecidos, a eletricidade do coração flui por todos os locais no corpo. Assim, o eletrocardiograma pode ser registrado a partir de qualquer lugar na pele, mesmo nos dedos.
Uma lei básica da Física indica que quando uma corrente elétrica flui através de um condutor, um campo magnético é gerado no espaço circundante. Este fenômeno foi descoberto por acidente por Hans Christian Oersted, durante uma palestra em Copenhagen em 1820. Com base nesta descoberta, alguns cientistas previram que a eletricidade do coração deveria criar o magnetismo do coração - porém, apenas em 1963 foi possível detectá-lo em laboratório. Naquele ano, Gerhard Baule e Richard McFee,
no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Siracusa em
Nova York, utilizaram um par de bobinas de 2 milhões de voltas sobre o
tórax de um indivíduo para capturar o campo magnético produzido pela
atividade elétrica do músculo cardíaco. O coração foi escolhido para
estudo por produzir a maior atividade elétrica e magnética no corpo.
Uma das questões acadêmicas criadas pela descoberta dos campos magnéticos do coração é a localização da interface entre o organismo e o ambiente. No passado, poderia-se definir um indivíduo como aquilo que repousa no interior da pele - porém é um fato físico que os campos energéticos não têm limites. O campo biomagnético do coração estende-se indefinidamente pelo espaço. Embora sua força diminua com a distância, não existe um ponto em que se possa afirmar que o campo termina. Na prática, o campo enfraquece até que se torne não-detectável, misturando-se ao ruído produzido por outros campos no ambiente. Porém, os cientistas estão constantemente desenvolvendo truques para tornar seus instrumentos ainda mais sensíveis e seletivos.
Descobertas da Física Quântica levaram ao desenvolvimento de instrumentos capazes de mapear estes campos com grande acurácia. A aplicação mais interessante consiste nos Dispositivos Supercondutores de Interferência Quântica (SQUIDs), equipamentos muito sensíveis a campos magnéticos. Alguns anos depois de Einthoven receber seu Prêmio Nobel pela descoberta da eletricidade do coração, Hans Berger anunciou em 1929 que campos elétricos muito menores também poderiam ser registrados a partir do cérebro, com eletrodos posicionados no escalpo. Com alguns refinamentos, os registros - hoje conhecidos como eletroencefalograma - tornaram-se um método padrão de diagnóstico em Neurologia.
Descobertas da Física Quântica levaram ao desenvolvimento de instrumentos capazes de mapear estes campos com grande acurácia. A aplicação mais interessante consiste nos Dispositivos Supercondutores de Interferência Quântica (SQUIDs), equipamentos muito sensíveis a campos magnéticos. Alguns anos depois de Einthoven receber seu Prêmio Nobel pela descoberta da eletricidade do coração, Hans Berger anunciou em 1929 que campos elétricos muito menores também poderiam ser registrados a partir do cérebro, com eletrodos posicionados no escalpo. Com alguns refinamentos, os registros - hoje conhecidos como eletroencefalograma - tornaram-se um método padrão de diagnóstico em Neurologia.
Em 1970, Cohen et al detectaram os campos magnéticos do coração com a maior sensibilidade até então - era a magnetocardiografia. Em 1971, Cohen foi capaz de realizar medições com o SQUID dos campos produzidos pelo cérebro, centenas de vezes menores do que aqueles produzidos pelo coração.
Quando Einthoven descobriu o campo elétrico do coração, tratava-se de um sinal muito fraco e muito difícil de mensurar. Com o progresso da instrumentação, é possível afirmar que o coração produz o campo mais forte do corpo. Em comparação a este, os campos cerebrais são fracos. Contudo, atividades neurais controlam nossos movimentos e atitudes - assim, fraco e forte são apenas conceitos relativos. Medições de todos estes campos levaram a uma verdadeira explosão na pesquisa em Biomagnética - descobriu-se que campos biomagnéticos são melhores indicativos de eventos que acontecem no corpo do que as medidas elétricas tomadas na superfície da pele.
Os cientistas compreenderam que todas as ferramentas elétricas clássicas de diagnóstico têm um equivalente biomagnético. Por exemplo, os olhos atuam como uma bateria e produzem um campo elétrico substancial cuja intensidade depende da quantidade de luz que alcança a retina. O registro destes campos chamam-se Eletrorretinogramas. O Magnetorretinograma é o registro correspondente do campo biomagnético da retina no espaço ao redor da cabeça. Contrações de outros músculos além do coração produzem campos elétricos registrados pela Eletromiografia. Os registros magnéticos correspondentes recebem o nome de Magnetomiogramas.
http://www.espagirica.com.br/cient/kirliangrafia/energia_cura_2.html
Quando Einthoven descobriu o campo elétrico do coração, tratava-se de um sinal muito fraco e muito difícil de mensurar. Com o progresso da instrumentação, é possível afirmar que o coração produz o campo mais forte do corpo. Em comparação a este, os campos cerebrais são fracos. Contudo, atividades neurais controlam nossos movimentos e atitudes - assim, fraco e forte são apenas conceitos relativos. Medições de todos estes campos levaram a uma verdadeira explosão na pesquisa em Biomagnética - descobriu-se que campos biomagnéticos são melhores indicativos de eventos que acontecem no corpo do que as medidas elétricas tomadas na superfície da pele.
Os cientistas compreenderam que todas as ferramentas elétricas clássicas de diagnóstico têm um equivalente biomagnético. Por exemplo, os olhos atuam como uma bateria e produzem um campo elétrico substancial cuja intensidade depende da quantidade de luz que alcança a retina. O registro destes campos chamam-se Eletrorretinogramas. O Magnetorretinograma é o registro correspondente do campo biomagnético da retina no espaço ao redor da cabeça. Contrações de outros músculos além do coração produzem campos elétricos registrados pela Eletromiografia. Os registros magnéticos correspondentes recebem o nome de Magnetomiogramas.
http://www.espagirica.com.br/cient/kirliangrafia/energia_cura_2.html
0 comentários:
Postar um comentário