No início do século, proeminentes pesquisadores descobriram que os vários órgãos do corpo produzem campos elétricos que podem ser detectados na superfície da pele. Com o passar do tempo, estas descobertas possibilitaram a criação de ferramentas clínicas muito importantes, tais como a Eletrocardiografia e a Eletroencefalografia. Pesquisadores médicos exploraram a aplicação de campos elétricos e magnéticos para o estímulo da cura
- campos magnéticos pulsantes mostraram-se particularmente eficazes.
Notavelmente, estes campos também podem ser emitidos a partir da mão
humana sob certas condições, com efetividade terapêutica demonstrada.
Fotômetros e técnicas de imagem termográficas sensíveis auxiliaram cientistas a mapear os padrões de luz e de calor emitidos por células, tecidos, órgãos e pelo corpo como um todo. Métodos espectroscópicos revelam as emissões de energia e absorções por moléculas, esclarecendo o papel dos campos energéticos nos processos moleculares, incluindo interações hormônio-receptor, antígeno-anticorpo e reações alérgicas. A espectroscopia fornece a base para a Farmacologia, a Homeopatia, a Aromaterapia e o uso de ervas.
Biólogos celulares já reconhecem que a regulação envolve mais do que impulsos nervosos e hormônios.
As matrizes extracelulares, citoplasmáticas e nucleares formam um
sistema de comunicação contínuo e interligado – as propriedades do
estado sólido, eletrônicas, fotônicas e vibratórias deste contínuo têm
papéis importantes na integração das funções, incluindo-se o reparo de
ferimentos e a defesa contra doenças. O conceito de Tensegridade explica como as várias formas de energia são absorvidas e conduzidas através da estrutura corpórea,
afetando as células. Movimentos, tensões e outras energias conduzidas
por este sistema interagem com o metabolismo e com o material genético.
As vibrações das moléculas da matriz viva são afetadas pelas atividades celulares, pelos fatores de crescimento, pela carcinogênese e pelo estado emocional.
Com base no que se conhece sobre os papéis das energias elétrica, magnética, elástica, acústica, térmica, gravitacional e fotônica dos sistemas vivos, parece que não existe uma única “força de vida” ou “energia de cura”
nos sistemas vivos. Ao invés disso, existem muitos sistemas energéticos
no corpo vivo e muitas formas de influenciá-los. Assim, torna-se mais
fácil entender “saúde” como todos estes sistemas, conhecidos e desconhecidos, funcionando coletiva, cooperativa e sinergicamente
A descoberta de que sistemas vivos respondem a pequenos campos eletromagnéticos trouxe a preocupação de que a poluição eletromagnética
em nosso meio ambiente possa ser prejudicial à saúde. Alguns físicos
acreditam que este perigo não exista, com base em seu entendimento sobre
o fenômeno eletromagnético. O problema é que, enquanto o Eletromagnetismo é amplamente estudado pelos físicos, o estudo do Eletromagnetismo Biológico ainda está no começo. A questão foi articulada por Werner Heisenberg há muitos anos atrás: “Algo deve ser adicionado às leis da Física e da Química antes que o fenômeno biológico possa ser entendido em sua completude”.
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