Um pioneiro no assunto foi Harold Saxon Burr,
PhD por Yale em 1915, intitulado Professor da Escola de Medicina de
Yale em 1929. Seus primeiros trabalhos versavam sobre o desenvolvimento
do sistema nervoso, tendo publicado cerca de 20 artigos
científicos sobre o assunto entre 1916 e 1935. Em 1932, iniciou uma
série de importantes e controversos estudos sobre o papel da
eletricidade sobre o desenvolvimento e sobre a doença. Burr entendeu
quão pouco se sabia sobre o controle da forma em animais - a Genética Molecular
indicava como as partes do corpo são fabricadas, mas pouco se sabia
sobre o "projeto" que direciona seu arranjo no organismo como um todo.
O trabalho de Burr sobre campos de energia, de 1932 a
1956, não fazia parte da Medicina e Biologia correntes. Era um período
de crescimento explosivo na Medicina Farmacêutica e no uso de Raios-X para diagnósticos. Os antibióticos
estavam ganhando a guerra contra as doenças e a tendência das pesquisas
médicas e das políticas públicas apontavam uma pílula ou comprimido
como a solução para todos os problemas. O público estava embevecido pela
aparente taxa crescente do progresso médico e científico. Durante este
período, muitos médicos estavam certos de que todas as noções de "terapia energética" e "força vital"
não tinham qualquer sentido. A experiência de praticantes e de
pacientes com as terapias energéticas foram apagadas, quer seja
ignorando-as ou afirmando que foram vítimas de ilusão, alucinação,
charlatanismo e do efeito placebo. Os cientistas afirmavam que qualquer
campo energético ao redor de um organismo seria muito fraco para ser
detectado - se tal campo existisse, com certeza não teria significado
biológico. A cura através de campos energéticos era apenas fantasia.
Embora os métodos de Burr não tenham se tornado parte
da prática clínica aceita, seu raciocínio tinha fundamentos, afinal, para ele o
elo entre a Biologia e a Física não era misterioso ou insondável. As energias tão estudadas pelos cientistas circundam, penetram e são produzidas por todos os seres vivos. A eletricidade biológica,
por exemplo, não é diferente de qualquer tipo de eletricidade e também
não obedece a leis diferentes. Além disso, os campos no interior do
corpo são inevitavelmente afetados pelos campos maiores do planeta e de
outros corpos celestes. Os mecanismos pelos quais estas influências
atuam não são místicos ou obscuros - envolvem rotas de interação muito
bem documentadas.
Por exemplo, manchas solares e os ciclos da lua causam mudanças nos campos geofísicos
os quais, em resposta, influenciam os campos nos seres vivos. A vida na
Terra não está isolada do resto do universo, mas é susceptível a forças
que se estendem por vastas regiões do espaço. Como um fenômeno, os
campos bioenergéticos passaram de "absurdo científico" para um
importante tópico em expansão da pesquisa biomédica. Não apenas estes
campos podem ser detectados a partir de determinada distância do corpo,
como cientistas vêm pesquisando como estes campos são gerados, porque
sofrem distorções quando uma patologia está presente, porque sistemas
vivos são tão extraordinariamente sensíveis a eles e como podem ser
utilizados para cura.
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