Muitas vezes foi sugerido que a maioria dos fenômenos observados pela medicina não-ortodoxa na verdade estão ligados com as propriedades elétricas do corpo.
Muitas dessas propriedades são bem conhecidas, como as ondas do cérebro, do coração, impulsos nervosos, contrações musculares. O problema, aí, é que nenhuma teoria podia ainda explicar como as mudanças bioelétricas afetavam a função biológica. Isso até o surgimento de Haroid Saxton Burr, da Escola de Medicina da Universidade de Yale (Estados Unidos), cuja Teoria Eletrodinâmica da Vida, publicada em 1935, propõe que todos os organismos vivos possuem campos elétricos que determinam sua forma, crescimento e organização.
De acordo com Burr, "as moléculas e células do corpo estão constántemente sendo divididas e reconstruídas com o novo material do que comemos e bebemos. Mas, por causa do controle do campo da vida, as novas moléculas e células são refeitas como antes e arranjam-se da mesma forma que as primeiras."
A partir das primeiras pesquisas, Burr começou a examinar os campos de uma grande variedade de organismos. Sua primeira descoberta foi de que toda coisa viva tem seu campo de vida particular, descobrindo depois que uma voltagem anormal nesse campo gera a doença no organismo, muitas vezes antes que qualquer sintoma físico possa ser detectado.
Mesmo um pequeno corte no dedo afeta o campo da vida. E, por outro lado, este campo reflete não apenas o estado físico do organismo como também o psicológico. Leonard Ravitz, um colega de Burr, descobriu que esse campo pode ser usado não apenas para avaliar o efeito geral de drogas, sono ou hipnose, mas também as mudanças de voltagem resultantes de emoções fortes: "Isto sugere", afirmou ele, "a fascinante possibilidade de que psiquiatras do futuro poderão medir eletricamente a intensidade de tristeza, cólera ou amor das pessoas" - o que, convenhamos, é uma possibilidade muito próxima do totalitarismo comportamental.
A. S. Premam, um biofísico soviético, cujos trabalhos confirmaram as conclusões de Burr (que, aliás, não foi sequer discutido pelo mundo acadêmico norte-americano), afirmou que existe ainda uma atitude cética, quando não inteiramente negativa, diante de experiências científicas que levam em conta o organismo como um todo.
1 comentários:
Mais um pedacinho da verdade para juntarmos a um conhecimento incompleto e pouco difundido...
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