A primeira coisa a fazer, se me permitem sugerir, é descobrir por
que você pensa de certo jeito, e por que sente de certa maneira. Não
tente alterar isto, não tente analisar seus pensamentos e suas emoções;
mas fique consciente de por que você está pensando numa trilha
particular e a partir de qual motivo você atua. Embora você possa
descobrir o motivo através da análise, ele não será real; será real só
quando você estiver intensamente cônscio no momento
do funcionamento de seu pensamento e emoção; então você verá a
extraordinária sutileza deles, sua fina delicadeza. Enquanto você tiver
um “devo” e um “não devo”, nesta compulsão nunca descobrirá essa rápida
viagem do pensamento e da emoção, e estou certo de que na escola lhe foi
ensinado o “devo” e “não devo”. Isto não significa que haverá
licenciosidade, mas se tornar cônscio de uma mente que está sempre
dizendo “Eu devo” e “Eu não devo”. Então, como a flor que desabrocha
pela manhã, assim a inteligência acontece, está ali, funcionando,
criando compreensão.
J. Krishnamurti
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