Comunicação entre o campo quântico e o estado de ser

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Pensamentos-ações-sentimentos. O cérebro permite o pensar-fazer-ser. Temos o neocórtex-cérebro límbico-cerebelo. Pensamento/sentimento-conhecimento/experiência-sabedoria. Já conversamos sobre isso no post: Hábitos, por que mudá-los é difícil? Nesse artigo converso sobre o processo de formação dos hábitos e condicionamentos. Memórias. Memórias emocionais. Memórias de curto prazo e longo prazo. Memórias associativas. Nossa mente/cérebro ensina, através do pensamento, emocionalmente o corpo. O pensamento é a linguagem do cérebro. O sentimento é a linguagem do corpo. Como eu penso e como eu sinto formam o ESTADO DE SER. O Estado de ser cria a realidade pessoal. Percebam, com todas essas informações, o quão importante é o mergulho no conhecimento desses intricados processos de formação daquilo que somos.

O campo quântico, onde há todas as possibilidades simultâneas, onde nasce a matéria, onde nasce a energia, onde nasce tudo… é extremamente inteligente, onipresente, sábio. Ele tem uma peculiaridade importante. Ele responde conforme o “teor” que estamos transmitindo. Transmitimos aquilo que somos. Então, ele responde conforme nosso ESTADO DE SER, ou seja, responde conforme aquilo que somos. Pensar gera um campo elétrico pelo próprio funcionamento cerebral. O cérebro gera as ondas cerebrais. O corpo pelo sentimento/emoção gera um campo magnético. Cérebro e corpo juntos geram um campo eletromagnético e transmitem essa informação ao campo quântico. O campo quântico responde conforme aquilo que estamos transmitindo. Temos uma assinatura energética. Precisamos conhecer nossa assinatura! Conhecendo essa assinatura energética podemos retomar a consciência do processo e permitir experiências capazes de influenciar todo e qualquer átomo em nossa vida. “NÓS CRIAMOS A NOSSA PRÓPRIA REALIDADE.”
 
Ficar consciente desse processo é um grande avanço para a nossa evolução. Hoje, tanto a física quântica quanto as pesquisas da neurociência, fornecem informações que permitem um novo salto de compreensão. Assim é a evolução. Lenta, gradual e com saltos. Você sabia que podemos estabelecer uma comunicação entre  o nosso Estado de Ser  e o campo quântico?  Vamos entender essa comunicacão. Tem algo na sua vida que você gostaria de mudar ou que fosse diferente? Qual a sua assinatura energética? O que você está transmitindo? Todos, eu disse todos, os potenciais já existem em possibilidade no campo quântico. O seu ESTADO DE SER atual, isso mesmo, tudo o que proporcionou a você ler este artigo hoje faz parte da sua personalidade, da sua essência, da sua consciência. Se estamos transmitindo “sofrimento”, a comunicação com o campo quântico é mais ou menos assim: — Óh campo quântico de infinita sabedoria, eu estou aqui transmitindo sofrimento pelo meu estado de ser. Por gentileza, devolve mais sofrimento! Mas devolve um sofrimento maior e surpreenda-me. Meu corpo necessita de mais e mais sofrimento. — No caso, estamos sintonizando “sofrimento” e recebendo “sofrimento”. Mas há infinitas possibilidades e o potencial de “não-sofrimento” também existe. Por que não sintonizamos com potenciais diferentes? Simplesmente porque o sofrer virou habitual, virou um vício químico pelas substâncias produzidas pelo estímulo do pensamento sobre sofrimento. Eu penso sofrimento. Eu sinto sofrimento. Meu comportamento é de sofrimento. Posso dizer: “EU SOU SOFRIMENTO. O campo quântico responde segundo aquilo que somos, nosso ESTADO DE SER. Entenderam?
E agora vocês entenderão o porquê é tão difícil mudar! Para interromper o hábito de “sofrer” é necessário tornar-se consciente de todos os pensamentos que estão gerando o sentimento de sofrer. Perceber todos os sentimentos que estão conduzindo ao pensamento o teor de sofrimento. Essa tarefa exige atenção, sinceridade e honestidade consigo mesmo. Você aprendeu a sofrer e ensinou emocionalmente o seu corpo a sofrer. As células produziram receptores específicos para receberem a informação do teor de sofrimento desencadeado pelo pensamento. Os genes receberam essa mesma informação. O seu corpo está “vibrando” sofrimento e todos os acontecimentos externos parecem reforçar o sofrimento pensado. Mais experiências surgem, mais química é produzida, mais viciados emocionalmente ficamos. Mais sofrimento é gerado. Há necessidade urgente de interromper esse ciclo em pensar/sentir o sofrimento. Nesse momento, uma ideia surge. Que tal um pensamento positivo de auto-estima? Que tal um pensamento positivo de alegria pela vida? Uma nova química será produzida, vocês concordam? Sim. Exatamente. Uma nova química será produzida para representar a nova informação. Mas tem um porém. O que vocês acham que o corpo irá dizer nesse momento: — “Ei, você aí em cima!! O que é isso aqui? Eu preparei durante vinte anos os receptores das células para servir ao seu propósito de sofrer e agora você envia algo totalmente diferente? Não, para com isso. Deixa isso para amanhã. Hoje é um excelente dia para sofrer! Você é igualzinho a sua mãe. Nasceu para o fracasso. Você é um perdedor. A culpa é da genética.”– E assim prossegue uma conversação interna. Quando damos “ouvidos” a essa “vozes” internas, retornamos imediatamente ao habitual e permanecemos com a atitude de sofrimento. Sofrer é habitual. Sofrer é familiar. Assim eu conheço quem eu sou.
Por que mudar um hábito é tão difícil? Essa pergunta é muito frequente. Um único pensamento positivo não consegue superar anos e anos de condicionamento. Há necessidade de algo mais. Há necessidade de modificarmos nosso Estado de Ser. Precisamos quebrar o hábito de sermos nós mesmos. Como fazer isso? Acreditando que o pensamento permite criarmos um futuro melhor para nós. Acreditando no poder da mente em criar e modificar a matéria. Mente criando matéria. Criar uma nova mente e recondicionar o corpo a obedecer a essa nova mente. Temos uma estrutura cerebral que permite essa mudança. Precisamos parar de disparar neurônios na mesma sequência habitual. Neurônios que disparam juntos permanecem juntos. Essa é a máxima da neurociência. Mas há uma outra: Neurônios que não mais disparam juntos não mais permanecem juntos. Se aprendemos algo, podemos desaprender esse algo. Se criamos memórias de experiências passadas, podemos “podar” essas memórias e criarmos novas conexões. A neuroplasticidade está a nosso favor nesse sentido. São infinitas as possibilidades de conexões. São 100 bilhões de neurônios onde cada neurônio é capaz de realizar 5000 (cinco mil) novas conexões. É praticamente um número infinito de novas conexões. Observem a potencialidade que temos a disposição. Por que permanecemos pensando sempre da mesma maneira? Para mudar nosso Estado de Ser precisamos nos tornar um pensamento. Matéria não modifica matéria. Energia pode modificar matéria. Tentar mudar algum aspecto interno com a mesma personalidade que a gerou é impossível. Temos que nos tornar maiores que o ambiente. Superar o tempo e o corpo. Temos que nos tornar pura consciência.

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